ALCOBAÇA AMEAÇADO - Principal rio de Machacalis está virando um "lixão"

Banhistas e pescadores estão  transformando o principal rio de Machacalis em um verdadeiro lixão. A situação do Alcobaça é pior onde há frequentes aglomerações de pessoas com consumo de bebidas.

Eles jogam de tudo na água,  desde sacolas plásticas, latas de cerveja, garrafas plásticas e até absorventes.

Com o nível da água baixo, por causa da estiagem, a imundície fica mais visível, presa no mato, às margens do rio, e nos bancos de areia.

Também é possível sentir a sujeira acumulada no fundo do rio ao entrar na água.

Com o calor, aumenta grupos de pessoas acampados às margens do Alcobaça. Em uma fazenda próxima à divisa com o município de Umburativa,  pessoas acampadas cortaram árvores para fazer um fogão à lenha sobre um jirau, sem o conhecimento e autorização do proprietário da fazenda. 

Várias garrafas quebradas e cacos de vidro foram deixados no local.

LADO BOM

Pessoas mais conscientes da importância da preservação do rio recolhem o lixo acumulado durante a permanência no local e o levam embora para descarte em local adequado.  

Muitos depositam os resíduos em caçambas da prefeitura na entrada de Machacalis. 

Além de matar a sede dos animais, a água do Alcobaça é consumida por famílias ribeirinhas. 

Ângela Martins, primeira pessoa de Machacalis imunizada contra a Covid-19

 

Ângela Martins Quaresma, técnica em enfermagem,  há mais de 20 anos na linha de frente do Hospital  Cura D'ars, é a primeira machacaliense a ser imunizada contra a Convid-19. Ela recebeu a dose na tarde desta quarta-feira (20) e se emocionou.

"Foi muito emocionante. Senti até dor de cabeça quando fui convidade para receber a vacina, mas passou", disse ela.

"Trabalho no pronto-socorro há mais de 20 anos aqui no nosso hospital", comentou a técnica em enfermagem,  que agora está mais confiante e determinada de continuar a sua missão: ajudar a salvar vidas.

Ângela é casada, tem 57 anos e duas filhas
"Meu sonho é que todas as pessoas do planeta tenham direito e acesso a saúde e à educação", esse é o desejo de Ângela. 

Depois de Ângela,  a também técnica de enfermagem Rosileide Gil de Oliveira foi vacinada no PSF Juvêncio Silva. 

DIA HISTÓRICO

De acordo com a Prefeitura Municipal de Machacalis,  a Secretaria de Saúde recebeu as primeiras doses da vacina Coronavac, enviadas pelo Ministério da Saúde.

"Hoje é um dia de muita alegria e satisfação para o governo municipal e os machacalienses", diz nota divulgada em rede social.

"Iniciamos oficialmente o período de vacinação contra a COVID-19", reforçou.

Seguindo o processo de distribuição elaborado pelo Plano Nacional de Imunização (PNI), e as normativas da regional Teófilo Otoni da Secretaria de Estado  da Saúde, que define as doses a serem administradas de acordo com o calendário já divulgado pelo Estado, as primeiras doses serão destinadas aos  profissionais de saúde da linha de frente ao enfrentamento da COVID-19.

"A Secretaria Municipal de Saúde informa que as pessoas não devem procurar as Unidades de Saúde para este fim, enquanto não for divulgado o programa de vacinação municipal, para evitar aglomeração", orienta a prefeitura.

EXCLUSIVO - Machacalis recebe primeiras doses da vacina contra a Covid-19

As primeiras doses da vacina contra a Covid-19 acabaram de chegar em Machacalis, hoje, dia 20 de janeiro,  Dia de São Sebastião, padroeiro da cidade. Profissionais da saúde serão os primeiros a serem imunizados. Nesse primeiro lote, foram 80 doses.

Junto com a vacina,  doses de esperança para toda a população, que sonha com o fim da pandemia. 

A vacinação do pessoal da linha de frente do Hospital Cura D'ars deve começar ainda nesta quarta-feira. Há expectativa de quem seja o primeiro a ser imunizado.

Aguarde mais informações. 

CORONAVÍRUS - Enfermeira de São Paulo é a primeira brasileira a receber vacina

Enfim, uma boa notícia!!!! Mônica Calazans,  enfermeira,  negra, a primeira pessoa a ser vacinada no Brasil contra a Covid-19, neste domingo (17). O início da imunização em rede nacional está previsto para esta semana.

Ela é viúva e mora com o filho de 30 anos em Itaquera. Cuida da mãe de 72 anos e é do grupo de risco (tem sobrepeso, hipertensão e diabete). Mônica trabalha na UTI exclusiva para pacientes com Covid.

“Eu fui criticada com piadinha, com memes, me chamaram de cobaia. Eu não sou cobaia, sou participante de pesquisa e estou muito orgulhosa“, disse Mônica. 

“Meu nome tá aí no mundo todo, 54 anos, negra, brasileira e participante de vacina. Vamos nos vacinar. Não tenham medo“, disse Mônica Calazans.

Depois da enfermeira, outras 112 pessoas já haviam sido vacinadas em São Paulo até a tarde deste domingo.  Entre os vacinados,  Vanusa Kajmbé, de 50 anos, primeira indígena a ser vacinada no país. Ela é técnica em enfermagem. 

Vanusa disse, em entrevista à Globonews, que a mãe dela sempre a vacinou, quando criança, por acreditar na ciência,  e fez um apelo aos povos indígenas para a imunização. 

ZEMA COMEMORA

O governador de Minas, Romeu Zema, comemorou, no Twitter, o início da vacinação no país: "Dia emocionante e decisivo na luta contra a pandemia. Minas está preparada para a chegada da vacina contra a covid-19! O início da vacinação garantirá um importante passo na proteção de vidas e retomada da normalidade", postou Zema.
No sábado, Zema postou que a distribuição da vacina em Minas será feita em conjunto com as Forças de Segurança. "Publiquei hoje (dia 16) decreto que reserva aeronave para ajudar na logística. Assim que a vacina chegar, teremos condições de levar aos municípios, com rapidez e segurança. Estamos preparados!", garantiu o governador. 

(FOTO: Reprodução de TV, GLOBONEWS/Redes Sociais)

RODOVIÁRIA - Machacalis garante recursos para o seu primeiro terminal rodoviário

 

Debaixo de chuva ou de sol escaldante,  quem precisa fazer uma viagem ou chega  a Machacalis em transporte coletivo intermunicipal é obrigado a enfrentar todo tipo de intempérie. Sem falar que os embarques e desembarques acontecem onde os motoristas de ônibus conseguem parar na Praça da Matriz, muitas vezes atrapalhando o trânsito. Só que isso vai mudar. Machacalis, finalmente, vai ganhar o seu primeiro terminal de ônibus, para mais conforto dos viajantes. 

De acordo com o prefeito Mauro Roberto,  os engenheiros chegam na próxima segunda-feira para elaboração do projeto. O local da construção ainda não foi definido 

"A área central que temos é ao lado do galpão do Centro Festivo. Mas iremos olhar junto com eles (os engenheiros), também na segunda", adiantou Mauro.

O primeiro terminal rodoviário do município, segundo a prefeitura, "é um antigo sonho da população e será concretizado por meio de recurso  de um deputado federal, em parceria com a Prefeitura Municipal de Machacalis e Ministério do Turismo.  

"O novo terminal rodoviário irá beneficiar, além de moradores da cidade, também os municípios vizinhos", Informa nota da prefeitura. As datas previstas para início e entrega da obra não foram informadas. "Só depois da licitação teremos certeza da data de início e fim", esclareceu o prefeito.

O contrato de repasse dos recursos, segundo a nota, foi  firmado nessa quarta-feira (13) junto à União Federal,  por intermédio do Ministério do Turismo, representado pela Caixa Econômica Federal. O valor da obra é de R$ 434 mil.

Atualmente, o município dispõe apenas de um local improvisado para o embarque e desembarque de passageiros, diz a nota.

"O terminal vai melhorar o transporte intermunicipal na cidade. Teremos também melhor conforto para o embarque e desembarque de ônibus com a nova rodoviária”, destacou o prefeito Mauro Roberto na nota. 

"O Terminal Rodoviário servirá de modelo para outras obras que queremos realizar no nosso município", prometeu o chefe do Executivo.

"Esse é apenas o começo de um trabalho que começou na nossa gestão e trará muitas melhorias para a nossa Machacalis, com mais obras e mais geração de empregos e renda. Vem aí mais 4 anos de avanço!", reforçou ele.

(Foto: Divulgação Facebook/Prefeitura Municipal de Machacalis).

Local da rodoviária pode ser ao lado do Centro Festivo,  na região central, e pode atrair futuros investimentos comerciais,  como lanchonetes,  restaurantes e pousadas

EM TEMPOS DE PANDEMIA - Novena de São Sebastião é celebrada pelo Facebook

Começou nessa segunda-feira (11) a novena de louvor a São Sebastião,  padroeiro de Machacalis.  Os paroquianos se reuniram cumprido todas as recomendações para o combate ao Novo Coronavírus.  A novena será transmitida pelo Facebook (São Sebastião Padroeiro).

Os paroquianos receberam o livro da novena que também conta a história dos quase 70 anos da criação da paróquia.
O livro,  segundo o administrador paroquial, padre Edilson Almeida de Souza,  foi preparado para nos unirmos em orações.

Devoto de São Sebastião,  o senhor Pedro de Amélia (in memoriam) nunca deixou de louvar ao santo nos seus 97 anos de vida e sempre  cantava o hino de São Sebastião em sinal de fé. (Veja vídeo).

MEMÓRIA DE MACHACALIS - O "sim" de Pedro e Didi na Capela de São Sebastião

 

Didi, a noiva,  na flor e inocência dos seus 17 anos de idade, chegou à capela de São Sebastião em uma charrete enfeitada com arcos de flores.  Pela mesma estrada de terra seguiu o noivo, Pedro de Amélia,  dez anos mais velho, que foi da fazenda onde morava em um cavalo tão branco quanto o terno engomado e o chapéu que usava. 

Era início dos anos 1950 no povoado de São Sebastião do Norte,  região habitada pelos índios Maxakali, onde, em 1912, povos baianos fugindo da seca e mineiros oriundos do Vale do Jequinhonha se juntaram na luta pela sobrevivência .  

Os noivos disseram "sim" para uma união que seria por toda uma vida, 62 anos, até o primeiro desencarne.

A capela simples, de adobe (tijolo de barro cru),  ficava na rua que sobe para o cemitério, quase esquina com a antiga Rua do Meio, hoje Rua João Gonçalves, perto da ladeira que desce para a Praça do Pirulito. 

Em 4 de maio de 1960, uma multidão se formou onde hoje é a Praça da Matriz,  à espera do bispo Dom José Maria Pires, para a bênção solene da atual Matriz de São Sebastião. 

O templo  religioso foi construído com os próprios recursos do povo, que se uniu carregando pedras na cabeça,  em sinal de penitência. Da Fazenda de Pedro saiu a madeira para o forro da igreja. 

Ainda não existia a Casa Paroquial ao lado. O bispo e a sua comitiva ficaram hospedados "em residência da religiosa e piedosa Dona Delmira Martins",  tia de Didi, conforme relatos no encarte da comemoração do 50° aniversário sacerdotal do padre Frei Peregrino Loerakker. 

O religioso, natural da Holanda,  chegou ao povoado em 23 de outubro de 1939 para ocupar o lugar do antecessor,  Frei Letâncio Vaske. 

Na foto abaixo, Didi e Pedro em 1952, em uma das inúmeras romarias a Bom Jesus da Lapa, levando a primogênita Neuza, que estava para nascer, para ser abençoada pelo Senhor do Bonfim da Bahia. 

Construção da Matriz de São Sebastião do Norte 

MEMÓRIA DE MACHACALIS - Didi e Pedro disseram "sim" na antiga Capela de São Sebastião

Didi, a noiva,  na flor e inocência dos seus 17 anos de idade, chegou à capela de São Sebastião em uma charrete enfeitada com arcos de flores.  Pela mesma estrada de terra seguiu o noivo, Pedro,  dez anos mais velho, que foi da fazenda onde morava em um cavalo tão branco quanto o terno engomado e o chapéu que usava. 

Era início dos anos 1950 no povoado de São Sebastião do Norte,  região povoada pelos índios Maxakali, onde povos baianos fugindo da seca e mineiros oriundos do Vale do Jequinhonha se juntaram na luta pela sobrevivência .  

Os noivos disseram "sim" para uma união que seria eterna, 62 anos até o primeiro desencarne.

A capela ficava na rua que sobe para o cemitério, quase esquina com a antiga Rua do Meio, hoje Rua João Gonçalves, perto da ladeira que desce para a Praça do Pirulito.

Em 4 de maio de 1960, uma multidão se formou onde hoje é a Praça da Matriz,  à espera do bispo Dom José Maria Pires, para a bênção solene da atual Matriz de São Sebastião. 

O templo  religioso foi construído com os próprios recursos do povo, que se uniu carregando pedras na cabeça,  em sinal de penitência. Da Fazenda de Pedro saiu a madeira para o forro da igreja.

Ainda não existia a Casa Paroquial ao lado. O bispo e a sua comitiva ficaram hospedados "em residência da religiosa e piedosa Dona Delmira Martins",  tia de Didi, conforme relatos no encarte da comemoração do 50° aniversário sacerdotal do padre Frei Peregrino Loerakker. 

O religioso, natural da Holanda,  chegou ao povoado em 23 de outubro de 1939 para ocupar o lugar do antecessor,  Frei Letâncio Vaske. 

Na foto abaixo, Didi e Pedro em 1952, em uma das inúmeras romarias a Bom Jesus da Lapa, levando a primogênita Neuza, que estava para nascer, para ser abençoada pelo Senhor do Bonfim da Bahia. 

Construção da Matriz de São Sebastião do Norte