Um gesto de amor aos animais mudou e salvou a vida de um simpático cachorrinho de raça indefinida que vive em cadeira de rodas em Machacalis, no Vale do Mucuri.
Capitão Eduardo foi encontrado agonizando numa rua de Teófilo Otoni e adotado pela advogada Brenda Rocha Santos, de 27 anos, que livrou o pequeno animal da morte e deu a ele a melhor cura: o amor.Capitão Eduardo é paralítico nas patas traseiras e se movimenta apoiado em duas rodas. Ele não tem controle das necessidades fisiológicas. Usa fralda feito uma criança.
Capitão Eduardo mora na casa da mãe de Brenda, a vendedora Ivete Pereira da Rocha, que completa 46 anos neste domingo (29).
Ivete conta que Brenda encontrou o cão na rua, na porta da casa dela, em Teófilo Otoni.
"Ele estava machucado. Ela dava comida e ele não comia. Ela ia para a faculdade e ele estava lá. Ela voltava, e ele estava lá. Um dia, ela pegou esse cachorro e o levou para dentro de casa. Fizeram uma vaquinha e levaram ele a uma veterinária, que descobriu que ele tinha uma lesão na coluna", conta Ivete.
A vendedora lembra que a veterinária recomendou um Raio-X no cão, mas que só poderia ser feito em Governador Valadares.
"Durante várias vezes, Brenda levou ele à veterinária para colocar a sonda nele para retirar o xixi. Certo dia, um delegado que estava na clínica com o cachorrinho dele escutou a história e ficou comovido. Na saída, o delegado conversou com a mulher dele no carro e voltou para conversar com Brenda.
"A gente vai marcar uma consulta para ele em Valadares, um Raio-X. Me passa o seu contato e a gente faz essa gentileza para você. A gente marca o dia e a hora para pegar o cachorro", teria dito o delegado, segundo Ivete.
Desconfiada das intenções do desconhecido, Brena tratou logo de entrar em contato com a mãe e contou a história toda. Mas, a dona da clínica logo a tranquilizou. "Ele é o delegado de Teófilo Otoni ", informou a empresária.
Em Valadares, o cãozinho recebeu todos os cuidados. O laudo confirmou que ele estava paralítico, segundo Ivete.
"Voltaram com ele para Teófilo Otoni. E aí, o que você faz? Coloca ele na rua só porque está paralítico? Descarta? Então, a gente o trouxe aqui para a minha casa em Machacalis", conta Ivete.
"É um cachorro super agradecido, super feliz. É a alegria da nossa família. Contagiante. Não sente nada, nada ", comentou a vendedora, lembrando que Capitão Eduardo faz uso de medicação todos os dias.
A vendedora lembra que a veterinária recomendou um Raio-X no cão, mas que só poderia ser feito em Governador Valadares.
"Durante várias vezes, Brenda levou ele à veterinária para colocar a sonda nele para retirar o xixi. Certo dia, um delegado que estava na clínica com o cachorrinho dele escutou a história e ficou comovido. Na saída, o delegado conversou com a mulher dele no carro e voltou para conversar com Brenda.
"A gente vai marcar uma consulta para ele em Valadares, um Raio-X. Me passa o seu contato e a gente faz essa gentileza para você. A gente marca o dia e a hora para pegar o cachorro", teria dito o delegado, segundo Ivete.
Desconfiada das intenções do desconhecido, Brena tratou logo de entrar em contato com a mãe e contou a história toda. Mas, a dona da clínica logo a tranquilizou. "Ele é o delegado de Teófilo Otoni ", informou a empresária.
Em Valadares, o cãozinho recebeu todos os cuidados. O laudo confirmou que ele estava paralítico, segundo Ivete.
"Voltaram com ele para Teófilo Otoni. E aí, o que você faz? Coloca ele na rua só porque está paralítico? Descarta? Então, a gente o trouxe aqui para a minha casa em Machacalis", conta Ivete.
"É um cachorro super agradecido, super feliz. É a alegria da nossa família. Contagiante. Não sente nada, nada ", comentou a vendedora, lembrando que Capitão Eduardo faz uso de medicação todos os dias.
"E troca de fraldas como uma criança recém-nascida. Eu tenho essa despesa com ele, mas faço tudo com amor. Quando saio com ele na rua, em cadeira de rodas, ele se diverte como qualquer outro cachorro. Dentro de casa, ele se arrasta. Mas, se arrasta feliz da vida. Na cadeirinha de rodas, ele corre como o Ayrton Senna", brinca Ivete.
Em casa, Capitão Eduardo ganhou a companhia de outros dois cães, Ratinho e Safira, essa última também adotada.
A ORIGEM DO NOME
A advogada Brenda morava na época na rua Capitão Eduardo, segundo Ivete, onde o cãozinho foi achado.
A advogada Brenda morava na época na rua Capitão Eduardo, segundo Ivete, onde o cãozinho foi achado.
"Na ficha dele na clínica constava cão de rua. Aí, a secretária disse: 'Brenda, vamos arrumar um nome para ele?'. Aí, minha filha disse: 'Eu o peguei na minha rua. Então, coloca o nome da minha rua!'.
"Capitão Eduardo está com a gente tem sete anos. Não sabemos a idade dele, mas está bem velhinho ", conta Ivete.
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